O exame é realizado com o paciente deitado com os joelhos próximos do peito ou com o paciente em pé, apoiando os cotovelos sobre a mesa no consultório.

Importante ressaltar que o exame tem duração de até 3 segundos e não dói. Com ele, é possível detectar o tumor e dar seguimento para o tratamento com a doença ainda em estágio inicial.

Muitos de nós, em algum momento, já fomos surpreendidos por uma coloração avermelhada ou rosada ao urinar. Outros, ao realizarem exames de rotina, foram informados sobre a presença de sangue na urina, mesmo sem observar nenhuma alteração aparente. Esse fenômeno, conhecido como hematúria, pode ser preocupante.

A hematúria pode ser o resultado de diversas situações, desde causas benignas até condições mais sérias. O mais importante é reconhecer que, independentemente da causa, a avaliação médica é crucial. O diagnóstico precoce de qualquer condição aumenta as chances de tratamento bem-sucedido. Portanto, ao notar qualquer alteração em sua urina, procure orientação médica.

Uma das preocupações mais comuns entre os homens diagnosticados com câncer de próstata é a possibilidade de incontinência urinária após o tratamento. Tratamento do Câncer de Próstata provoca incontinência urinária?

A continência urinária em homens depende de uma complexa interação entre músculos, nervos e tecidos. O músculo esfincteriano, localizado próximo à próstata, é crucial para manter a continência. Ele age como uma válvula, controlando a liberação da urina.

Ao tratar tumores próximos ao esfíncter, há possibilidade de comprometimento deste músculo, especialmente durante a cirurgia. Aproximar-se demais ou cortar parte do músculo pode resultar em algum grau de incontinência pós-operatória.

No entanto, é fundamental destacar que a incontinência urinária completa é rara. Estatísticas atuais indicam que apenas cerca de 1% dos pacientes enfrentam a incontinência urinária. Além disso, a incontinência geralmente é temporária. Em até três meses após a cirurgia, cerca de 90% dos pacientes recuperam a continência. O restante, na sua maioria, recupera-se dentro de um ano.

Os fatores que aumentam o risco durante o tratamento do Câncer de Próstata provoca incontinência urinária incluem obesidade, sedentarismo e tabagismo.

O exame de sangue PSA tem limitações para identificar o câncer de próstata. Valores baixos do PSA não excluem a presença do câncer.

Atividades físicas frequentes como andar de bicicleta, relações sexuais, toque retal e colonoscopia, podem aumentar o índice do exame. Sendo assim, o urologista particular reforça que o exame de toque é essencial para o diagnóstico.

Além de determinar de forma mais assertiva, pelo exame do toque retal, o urologista consegue perceber a presença de um nódulo e até mesmo sentir a consistência da próstata. Identificando um possível tumor, o urologista pede uma biópsia, que confirmará ou não a presença de um câncer.