1. Hipogonadismo Primário: Isso ocorre quando os testículos não produzem testosterona suficiente devido a uma condição congênita ou dano ao testículo.

2. Hipogonadismo Secundário: Neste caso, o problema está na glândula pituitária ou no hipotálamo, que não envia sinais suficientes aos testículos para produzir testosterona.

3. Andropausa: Também conhecida como "menopausa masculina", é um termo usado para descrever a diminuição gradual dos níveis de testosterona associada ao envelhecimento, embora o termo não seja amplamente aceito no contexto médico.

1. Injeções de Testosterona: São aplicadas diretamente no músculo e liberam testosterona lentamente na corrente sanguínea. As injeções podem ser feitas a cada algumas semanas, dependendo do tipo de testosterona e da dose.

2. Géis de Testosterona: Aplicados na pele, permitem que a testosterona seja absorvida diretamente para a corrente sanguínea. Deve-se evitar o contato direto com outras pessoas após a aplicação para prevenir a transferência de testosterona.

3. Patches (Adesivos) de Testosterona: Colocados na pele, liberam testosterona continuamente ao longo do dia. Eles são geralmente usados em áreas do corpo como o abdômen ou o braço.

4. Implantes de Testosterona: Pequenos pellets contendo testosterona são inseridos sob a pele, geralmente no quadril ou no braço. Eles liberam testosterona lentamente ao longo de vários meses.

5. Comprimidos: Embora menos comuns, algumas formas de testosterona oral estão disponíveis, mas podem não ser recomendadas devido ao risco potencial de efeitos adversos no fígado.

Benefícios:

• Melhoria da libido e função sexual;

• Aumento da massa muscular e força;

• Melhoria da densidade óssea e redução do risco de osteoporose;

• Melhoria do humor e da qualidade de vida.

Riscos:

• Aumento do risco de doenças cardíacas, incluindo infarto e acidente vascular cerebral;

• Possíveis efeitos colaterais como acne, apneia do sono e alterações no colesterol;

• Alterações no comportamento, incluindo aumento da agressividade.

O tratamento com reposição hormonal requer monitoramento regular por um médico para ajustar a dose e verificar possíveis efeitos colaterais. Os testes de sangue são frequentemente realizados para monitorar os níveis de testosterona e avaliar a função hepática, lipídios no sangue e outros indicadores de saúde.

Em resumo, a reposição hormonal em homens é uma terapia eficaz para restaurar níveis normais de testosterona e melhorar a qualidade de vida em casos de deficiência hormonal, mas deve ser realizada com cuidado e sob supervisão médica para minimizar riscos e maximizar benefícios.